segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Por que é perigoso gostar das coisas do mundo?


Nosso Senhor nos adverte que o coração de muitos ouvintes da Palavra é como o terreno espinhoso (Lc 8.7). A semente da Palavra semeada nele fica sufocada pela multidão dos outros cuidados que ocupam suas afeições.
Esses ouvintes não se opõem às doutrinas e exigências do evangelho; até desejam crer nelas e obedecê-las. Todavia, permitem que as coisas terrenas tomem posse da mente, não deixando nenhum espaço à Palavra de Deus, para que ela faça seu trabalho. Disso resulta que, não importa quantos sermões ouçam, os tais não parecem melhorar em nada. No seu íntimo, o processo de asfixiar a verdade avança semana após outra. Não produzem frutos de aperfeiçoamento.
Os cuidados desta vida estão entre os maiores perigos que estorvam o caminho do crente. O dinheiro, os prazeres, os empreendimentos terrenos do dia a dia... São incontáveis as ciladas armadas para capturar almas. Milhares de coisas inocentes em si mesmas, se dominadas pelos excessos, são pouco menos do que veneno para a alma e cooperam com o inferno.
O pecado descarado não é a única transgressão que arruína as almas. No seio de nossas famílias e nas solicitudes de nossas vocações lícitas, temos de estar em guarda. Se não vigiarmos e orarmos, esses interesses mundanos podem nos roubar o céu e sufocar cada sermão que ouvimos. Poderemos viver e morrer como ouvintes cujo coração é terreno espinhoso.
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele." (I João 2.15)

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