domingo, 22 de julho de 2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

PERDIDO DENTRO DA IGREJA


O texto de Lucas 15.25-32, fala sobre o irmão do filho pródigo. Ele aponta o terrível perigo de estar na casa do pai, dentro da igreja, obedecendo leis, cumprindo deveres, sem se enveredar pelos antros do pecado, e ainda assim, estar perdido. Podemos chegar a essa conclusão pelas seguintes razões:
1. Vive dentro da igreja, mas não é livre (v. 29) – Ele não vive como filho, mas como escravo. Faz as coisas certas com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração, mas da obrigação. Ele nunca entendeu o que é ser filho. Nunca conheceu o amor do Pai. Muitos, também, estão na igreja por uma mera obrigação. Obedecem, mas não têm alegria.                                Estão na casa do Pai, mas vivem como escravos.


2. Vive dentro da igreja, mas está com o coração cheio de amargura (v. 29,30) – O filho mais velho irrita-se com a misericórdia do Pai. Ele não se alegra com a restauração do seu irmão caído. Para ele quem erra não tem chance de restauração nem deve ser objeto de perdão. Na religião dele não havia agenda para o amor. Mas a Palavra de Deus diz que quem não ama a seu irmão ainda permanece nas trevas. O ódio que ele sentia pelo irmão não era menos grave que o pecado de dissolução que outro cometera fora da igreja. O ressentimento que crepitava em seu coração o isolou do Pai e do irmão. Ele se recusou a entrar em casa para celebrar a volta do irmão arrependido, antes encolheu-se, magoado, revoltado, envenenado pela mágoa destruidora.
3. Vive dentro da igreja, na presença do Pai, mas anda como solitário (v. 31) – Ele anda sem alegria. Está na casa do Pai, mas não tem comunhão com ele. Muitos também, estão na igreja, mas não têm intimidade com Deus, não desfrutam da alegria da salvação, não experimentam as doces consolações do Espírito, vivem como órfãos, sozinhos, curtindo uma solidão dolorosa.
4. Vive dentro da igreja, mas não se sente dono do que é do Pai (v. 31) – Ele era rico, mas estava vivendo na miséria. Tinha toda a riqueza do Pai à sua disposição, mas vivia como escravo. Era filho, mas não banqueteava com os seus amigos. Assim, também, muitos vivem na igreja sem experimentar os banquetes do céu, servindo a Deus por obrigação, sem alegria no coração.
O mesmo Pai que saiu para abraçar o filho pródigo arrependido, sai para conciliar este filho revoltado. O arrependido, com o coração quebrantado, festejou a sua restauração; o outro, ficou do lado de fora, perdido, com o coração endurecido.
Mas Deus te quer do lado de dentro para se alegrar junto com Ele, por aqueles que estavam fora, mas voltaram à casa do Pai.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Devo ter amizades com amigos não cristãos ?



O cristão deve ter contato com as pessoas descrentes para iluminá-las com suas boas atitudes e com a proclamação do Evangelho. O que ele não deve é moldar-se ao mundo. Jesus deu bons exemplos a respeito disso, pois teve amizade com todo tipo de gente descrente em sua sociedade. Porém, Jesus sempre influenciava as pessoas com o poder do evangelho que vivia.

Não devemos ter preconceitos, mas devemos ter cuidado com as amizades. Isso significa que devemos sim estar abertos às amizades, mas não significa que todo tipo de amizades será boa para o cristão. Existem amizades que podem ser muito prejudiciais à nossa vida e que devem ser evitadas ou muito bem avaliadas. 


A Bíblia nos aconselha: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl 1. 1). Existem alguns tipos de amizades que não nos farão bem. No entanto, isso não significa que devemos rejeitar 100% da amizade de quem não é crente. Significa que devemos ser cuidadosos.

Podemos sim nos  prejudicar de alguma forma se não estivermos bem firmados em nossa fé e convicções. Se você tem uma fé bem firmada, ter amizades com pessoas de diferentes credos será uma oportunidade de evangelizá-las e trazê-las para perto de Jesus. Deus não deseja que nos isolemos para viver o cristianismo, deseja que nos aproximemos das pessoas, mesmo as mais diferentes de nós, para sermos luz.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ocupado para pensar em Deus ?



 Essa é a situação de nossas vidas no Século XXI. A síndrome de “Marta” se apodera cada vez mais de nós. “Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas.” (Lucas 10.41)

A agitação começa em nossas vidas bem cedo, e fica o dia todo presa em nós, e às vezes, nos persegue até em nosso sono, que deveria ser um momento de descanso. Com toda essa agitação e ansiedade, os momentos de paz, silêncio, reflexão, se tornam quase inexistentes ou de baixa qualidade, se é que existem. 

Deus vai ficando cada vez mais longe, mesmo estando perto, cada vez menos convidado a fazer parte de nosso dia. O reflexo de tudo isto é a própria ansiedade e perturbação tomando cada dia mais conta de nossa vida e nos levando para longe de Deus e para perto do buraco. 

Como seria bom termos a mesma visão de Maria, ao contrário de Marta, ela: “sentou-se aos pés do Senhor e ficou ouvindo o que ele ensinava.” (Lucas 10. 39)

Num mundo tão agitado, exigente e movimentado, corremos o risco de entrar no mesmo ritmo, escolhendo muitas vezes, à distância do Senhor. É preciso parar todos os dias, pelo menos por um momento e “assentar-se aos pés do Senhor e ouvir o que Ele tem a dizer.”

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Crente Domingueiro !

Os encontros do povo de Deus, aos domingos, ou em outro dia qualquer, são sem dúvida, revigorantes, abençoadores e extremamente prazerosos. Adoração, oração, pregação, comunhão, e muitas outras coisas, fazem do culto um momento muito especial em nossa vida.
Mas e depois? Depois que passa o momento do culto, qual é a nossa experiência com Deus? No culto vemos as pessoas muito envolvidas com aquele momento, mas em suas vidas, [fora do ambiente da igreja], são realmente envolvidas com Deus?
Estamos diante de um caso muito comum: Muitos crentes só tem vida com Deus no domingo. A adoração é só no domingo, a oração é só no domingo, a palavra de Deus é só no domingo, a comunhão é só no domingo…
É o crente domingueiro. Envolvimento diário com Deus não existe em sua vida. Ele gosta mesmo é de encher o seu “tanque espiritual” no domingo e depois descansar nos outros dias.
Deus não nos chamou para preguiça e nem para sermos apenas “frequentadores de igreja”, muito menos crentes domingueiros. Deus nos chamou para darmos frutos e servirmos ao próximo, e diga-se de passagem, ser crente domingueiro, não tem nada de serviço e, muito menos, existe fruto nesse tipo de vida.

Vale lembrar as palavras do rei Ezequias ao seu povo: “Filhos meus, não sejais negligentes, pois o SENHOR vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso.” (2 Crônicas 29.11) 

Sejamos crentes todos os dias e não apenas no domingo!

autor: http://www.esbocandoideias.com/

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Festas juninas: começaram com cultos pagãos até chegar ao cúmulo do "arraiá gospel"

Observe bem a imagem acima. Bandeirolas, balões, quadrilhas, roupas típicas, maquiagens caipiras. Parece apenas mais uma comemoração em tempos de são-joão, mas não é só isso. Trata-se de um “arraiá gospel”, uma festividade similar à mundana promovida pelas alas liberais até demais do meio evangélico.
Todo período de São João é assim. As bandas batem o forró pé-de-serra, as encenações das quadrilhas ditam o ritmo aos irmãozinhos e as irmãzinhas. Tudo entre crentes. Tudo gospel. O clima é semelhante ao da fogueira, do milho assado e do arrasta-pé. 
Pelos lugares afora, existe muita coisa adaptada, desde quadrilha gospel a banda de forró gospel para festa junina. Em Recife (PE), o Arraiá com Jesus já virou moda. Os organizadores chamam o evento de “o maior arraiá gospel do Brasil”. Tudo para agradar os jovens, a turma da festa, a galera do oba-oba. Basta ver no anúncio abaixo:
Alguns cristãos questionam se o crente pode ou não participar de certas coisas. Existem muitas questões, polêmicas ou não, que sempre trazem perguntas do tipo “É pecado ou não?”, “É certo participar ou não?”. A solução para quem quer se aproveitar é adaptando tais polêmicas aos caprichos cristãos. E o tal arraiá gospel é uma dessas guloseimas mundanas que atiçam o apetite de muita gente evangélica.
As pessoas que participam desses movimentos deixam de estudar mais a Palavra, dedicar períodos de tempo para um devocional com o Pai, servir e atender aos demais cristãos necessitados e praticar a fé no testemunho e nas ações diárias para passar horas ensaiando nas quadrilhas gospel, dançando forrós gospel numa madrugada inteira, gastando rios de dinheiro em ornamentos e apetrechos típicos de festas juninas. Um desperdício dedicado à decoração do chão macio do caminho largo que leva à perdição.
Basta saber que as origens dessa comemoração remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno, da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias” (por isso o nome “festas juninas”). Essas festas foram adaptadas pela Igreja Católica, porque coincidiam com as comemorações do nascimento de João Batista. Para agradar o povão, as festividades não foram extintas e, sim, adaptadas ao calendário cristão. Como os católicos não conseguiram superar a religiosidade das festas pagãs, preferiram dar uma aparência religiosa a esse paganismo para não ofender a cultura e, ao mesmo tempo, trazer mais gente para a igreja romana.
Hoje, para atender aos gostos da turma crente, igrejas, políticos, cantores e organizações trazem essas celebrações de raízes pagãs para dentro do seio evangélico. Os jovens estão dançando ao som do forró enquanto o diabo dança saltitante com suas hostes em comemoração à ausência de Evangelho prático, de santidade, de conhecimento da Palavra e de comunhão com Deus.
Os arraiás desses crentes seguem a linha dos megashows gospel, dos blocos carnavalescos gospel, das cervejas gospel e de tantas outras coisas que foram adaptadas para conquistar os corações frios de quem não tem uma profunda relação santa com o Senhor. Uma lástima para um povo que deve ser separado e mostrar sua estirpe diferenciada do mundo de festas dominadas por Satanás.
 
Fonte : http://kedsonni.blogspot.com.br/

Quero seguir Jesus, mas parece que algo me impede

 

Quero seguir Jesus, mas parece que algo me impede

Entregar a vida para Jesus é algo que mudará para sempre as nossas vidas, engana quem pensa que os reflexos dessa decisão serão apenas na eternidade.
Quando aceitamos a proposta de Jesus de ser um de seus seguidores, haverá oposição, isto é fato! Não estranhe se você sentir vergonha, desânimo e uma sensação de que estará perdendo algo. A Bíblia diz que a carne (nossa natureza pecaminosa) milita contra o Espírito e vice-versa. Mas não é só isso, temos um inimigo, Satanás, ele não quer que sigamos a Jesus e fará todo o esforço possível para colocar obstáculos visando impedir sua decisão de servir exclusivamente a Jesus Cristo.
Veja o exemplo do próprio Jesus que durante 40 dias sofreu dura tentação para mudar os planos. Jesus venceu e venceu pelas armas espirituais, devemos seguir o mesmo caminho.

Alguns conselhos para aqueles que querem seguir Jesus, mas parece que algo os impede.

  • A força que você precisa vem de Deus e não de você. Creio nisso e espere em Deus.
  • Ore e busque com confiança que Deus é justo para lhe ajudar.
  • Esforça-te. Não espere Deus fazer aquilo que você pode fazer. Ir ao culto, orar, jejuar, ler a Bíblia e afastar-se do pecado são responsabilidades nossa e não de Deus.
  • Procure estar ao lado de pessoas sérias e comprometidas com a palavra de Deus. Esqueça as conversas vãs.
  • Converse com o pastor da igreja onde quer congregar, apresente suas dificuldades, dúvidas e peça ajuda. A igreja tem a obrigação de ajudar os necessitados, materiais e espirituais também.
  • A oração é uma arma poderosa, não para mudar Deus, mas para mudar nós mesmos diante de dele.
Sei que não existe nenhum passo-a-passo para ser vencedor, mas sei que aquele que te chamou é maior que aquele que te impede.
 

O que você enxerga nas pessoas?


O que você enxerga nas pessoas? Certamente a maioria de nós sabe enxergar os defeitos, os erros e grandes oportunidades para criticas das mais diversas. As criticas têm o seu lugar e devem, em momento oportuno, ser feitas do jeito certo e de forma construtiva. O Mestre Jesus Cristo, porém, nos ensina algo muito importante a respeito de um olhar além dos atos criticáveis das pessoas.
Olhando para as multidões Jesus via certamente todo tipo de pessoa. Pessoas que mereciam críticas severas pelo seu estilo de vida, pela falsidade de suas vidas, pelo pecado enraizado em seus corações. Motivos suficientes para severas críticas e até julgamentos. Jesus fez suas criticas em momento oportuno, porém, enxergou algo muito além naquelas pessoas.

O evangelista Mateus registra esse “olhar” de Jesus para as pessoas de uma forma didática e extremamente inspiradora: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” (Mt 9. 36)

Jesus compadeceu-se delas. Olhou além das coisas criticáveis. Teve compaixão, amou-as. Colocou-se no lugar delas a ponto de enxergar o que sentiam e sua situação de vida: “estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” (Mt 9. 36)

Esse é o olhar que Jesus quer que tenhamos.

O que Jesus via certamente o motivava a ter um papel de abençoador na vida daquelas pessoas. Aquilo que Ele via fazia com que Ele tivesse ainda mais certeza de Sua missão. Os verbos atribuídos a atuação de Jesus nessa ocasião, foram verbos que mostravam a ação de um homem comprometido a abençoar vidas: “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.” (Mt 9. 35)

Veja as ações de Jesus: Percorria, ensinando, pregando, curando. Só faz essas coisas quem enxerga muito mais do que defeitos na vida das pessoas. Jesus enxergou pessoas que precisavam de Deus, então levou Deus até elas!

Talvez seja o momento de, como Jesus, enxergarmos as pessoas de uma forma mais espiritual e nos compadecermos delas, colocando a nossa vida a serviço de quem necessita.